Não seria exagero dizer que os pentecostais constituem o povo mais apaixonado por missões. Há um apego deliberado aos textos sagrados, onde aparece a chamada Grande Comissão. Vemos na Bíblia de Estudo Pentecostal que essa incumbência compromete todos os seguidores de Cristo, em todas as gerações, também declara o alvo, a responsabilidade e a outorga da tarefa missionária da Igreja.
Para os editores da BEP, a igreja deve ir a todo o mundo e pregar o Evangelho a todos, em conformidade com a revelação do Novo Testamento, da parte de Cristo e dos apóstolos. Essa tarefa inclui a responsabilidade primordial de enviar missionários a todas as nações (At 13.1-4).
Os pentecostais entendem que a intenção de Cristo não é simplesmente o crescimento numérico de sua Igreja e nem cristianização da sociedade ou muito menos assumir o controle do mundo, mas, sim, que seus seguidores façam discípulos Dele. Entretanto, ressalvam que os seguidores obedientes de Jesus devem ir a todas as nações e testemunhar somente depois que do alto sejam revestidos de poder conforme Lucas 24.49 e Atos 1.8.
Para os editores da BEP, a igreja deve ir a todo o mundo e pregar o Evangelho a todos, em conformidade com a revelação do Novo Testamento, da parte de Cristo e dos apóstolos. Essa tarefa inclui a responsabilidade primordial de enviar missionários a todas as nações (At 13.1-4).
Os pentecostais entendem que a intenção de Cristo não é simplesmente o crescimento numérico de sua Igreja e nem cristianização da sociedade ou muito menos assumir o controle do mundo, mas, sim, que seus seguidores façam discípulos Dele. Entretanto, ressalvam que os seguidores obedientes de Jesus devem ir a todas as nações e testemunhar somente depois que do alto sejam revestidos de poder conforme Lucas 24.49 e Atos 1.8.
John V. York também faz essa mesma análise quando declara que os pentecostais “vêem o poder do Espírito Santo não como algo emocional, mas como uma benção disponível a todos os crentes verdadeiros como um meio de realizar a colheita. E este mesmo Espírito os capacitará para ministrar às necessidades dos que clamam enquanto levam o Evangelho a todas as nações”.
O pastor Loren Triplet, diretor executivo da Divisão de Missões Internacionais das Assembléias de Deus, em Springfield, Missouri, Estados Unidos, em seu texto De volta ao básico em Missões, expõe que o Movimento Pentecostal sempre levou a sério esse mandato de ir até os confins da Terra. Para ele, a Grande Comissão não se trata de uma grande sugestão; é uma ordem inalterável e literal. Certos fatores básicos fornecem os fundamentos de nossa visão e dever mundiais a todos os povos da Terra. Triplet nos lembra que o derramamento do Espírito Santo, ocorrido no início do século 20, assumiu responsabilidades e visão missionárias imediatas. Havia uma força motriz dentro daquele avivamento que só pode ser explicado pelo poder do Espírito.
O novo avivamento pentecostal espalhou-se rapidamente ao redor do mundo. Triplet vai fundo em seu conceito quando preceitua que o pastor pentecostal cumprirá melhor suas responsabilidades da Grande Comissão se entender e praticar a verdade da capacitação da Grande Comissão. O missiólogo americano é contundente: “O pastor pentecostal que não leva a igreja a obedecer mundialmente à Grande Comissão é, em termos, uma contradição. O pastor pentecostal terá um coração missionário e reconhecerá que recebeu esse coração missionário, quando foi batizado com o Espírito Santo. Ser pentecostal é ser missionário”.
George W. Peters apresenta o conceito defendido por W. O. Carver que define missões como “a extensa realização do propósito redentor de Deus em Cristo Jesus através de mensageiros humanos”. Para o próprio Peters, “Missões é a objetivação progressiva do propósito eterno e benevolente de Deus que se origina em seu próprio ser e caráter e envolve todas as eras, raças e gerações. (...) É a efetivação histórica da salvação de Deus obtida em nome de toda humanidade através de Cristo Jesus devido a sua encarnação, morte e ressurreição. (...) É a realização prática da obra do Espírito Santo neste mundo em nome do eterno propósito de Deus e da aplicação efetiva da salvação, obtida através de Cristo Jesus nas vidas de inúmeros indivíduos, tribos, povos e inúmeras famílias”.
O novo avivamento pentecostal espalhou-se rapidamente ao redor do mundo. Triplet vai fundo em seu conceito quando preceitua que o pastor pentecostal cumprirá melhor suas responsabilidades da Grande Comissão se entender e praticar a verdade da capacitação da Grande Comissão. O missiólogo americano é contundente: “O pastor pentecostal que não leva a igreja a obedecer mundialmente à Grande Comissão é, em termos, uma contradição. O pastor pentecostal terá um coração missionário e reconhecerá que recebeu esse coração missionário, quando foi batizado com o Espírito Santo. Ser pentecostal é ser missionário”.
George W. Peters apresenta o conceito defendido por W. O. Carver que define missões como “a extensa realização do propósito redentor de Deus em Cristo Jesus através de mensageiros humanos”. Para o próprio Peters, “Missões é a objetivação progressiva do propósito eterno e benevolente de Deus que se origina em seu próprio ser e caráter e envolve todas as eras, raças e gerações. (...) É a efetivação histórica da salvação de Deus obtida em nome de toda humanidade através de Cristo Jesus devido a sua encarnação, morte e ressurreição. (...) É a realização prática da obra do Espírito Santo neste mundo em nome do eterno propósito de Deus e da aplicação efetiva da salvação, obtida através de Cristo Jesus nas vidas de inúmeros indivíduos, tribos, povos e inúmeras famílias”.
Opção Pelo Engajamento
O projeto missionário pentecostal parece ser o que mais privilegia o trabalho de cada crente das milhares comunidades de fé esparramadas pelo mundo. As igrejas que vivem o genuíno Movimento Pentecostal estimulam seus membros à verdade de que missões não é tarefa de um grupo seleto de clérigos.
Cada crente é desafiado a ser uma testemunha de Jesus por ter a virtude do Espírito e simplesmente por que Jesus determinou que fôssemos até os confins da Terra (At 1.8). Vemos que, ao agirem assim, os pentecostais mostram, mesmo que inconscientemente, que o modo de entender missões remonta ao que Deus fizera com o movimento dos irmãos morávios, liderados pelo conde Nicolaus Ludwig von Zinzendorf.
A esse respeito Kenneth Latourette afirmou que o século 19 (grande século das Missões) foi marcado pelo despertamento missionário. Naquela época, esse movimento deu uma nova vitalidade às Missões devido às suas características peculiares:
(1)Cada cristão deveria entregar-se totalmente a Cristo para trabalhar em qualquer lugar do mundo e com total amor à família humana.
(2)Cada cristão é um missionário e deve compartilhar sua fé onde está.
(3)Cada missionário é um trabalhador e sustenta a si próprio e sua família.
Teólogos respeitados do Movimento Pentecostal implicitamente admitem a missio Dei, mas sempre enfatizam a necessidade do revestimento de poder para realizar a missão de Deus.
Na obra Teologia Sistemática, editada por Stanley Horton, vemos o capítulo escrito por Byron D. Klaus (Presidente do Seminário Teológico da Assembléia de Deus em Springfield, Missouri) no qual cita que para o cristão realmente entender o que ele realmente é, faz-se indispensável a afirmação de que a missão da reconciliação, revestida pelo poder do Espírito Santo, fornece a essência de nossa identidade: “Somos um povo vocacionado e revestido pelo poder do alto (At 1.8) para sermos cooperadores de Cristo na sua missão redentora”. Klaus cita Ernest Swing Williams, que, corroborando com essa idéia, defende que, a partir desse raciocínio, “o que significa ser um pentecostal está pelo menos parcialmente incorporado à avaliação da natureza e do resultado do batismo no Espírito Santo, conforme registrado em Atos 2. Os pentecostais têm afirmado historicamente que esse Dom, prometido a todos os crentes, é o poder para a missão”.
Byron D. Klaus ainda apresenta uma consideração interessantíssima feita pelo célebre missiólogo pentecostal Melvin Hodges, que declarou que os pentecostais recebem esse nome “porque acreditam que o Espírito Santo virá aos crentes nos tempos atuais assim como veio aos discípulos no Dia de Pentecostes. Um encontro desse tipo resulta na presença poderosa do Espírito, que passa a assumir a liderança. O resultado também inclui manifestações evidentes do seu poder para redimir e para levar a efeito a missão de Deus”.
Muito relevante é o pensamento de John V. York, que, na obra Missões na era do Espírito Santo, declara que o conceito de missão na perspectiva dos pentecostais é definido a partir de seis paradigmas que enfatizam a identidade pentecostal.
Para esse missiólogo, que deu 25 anos de sua vida na missão na África, o primeiro paradigma refere-se ao fato de que os pentecostais acreditam que o Espírito Santo tem sido derramado sobre a Igreja como um revestimento de poder para discipulado das nações.
Em segundo lugar, a experiência pentecostal resulta na convicção do pecado. Quando as igrejas não crescem, a abordagem pentecostal desse problema é mais freqüentemente espiritual do que metodológica: os crentes jejuam, oram e partem em busca dos perdidos em seu meio até que algo mude.
O terceiro paradigma é uma forte identificação com os pobres, os sofredores e os marginalizados da sociedade. Um quarto aspecto dos pentecostais reside no fato de que eles têm sido sempre o povo dos milagres. Para York, em geral, os pentecostais enxergam seu próprio movimento como algo que veio para corrigir: no sentido de restaurar na Igreja o senso do sobrenatural roubado pelo Iluminismo. E, nessa perspectiva, outro padrão é que os pentecostais esperam que haja crescimento. Outro aspecto do paradigma pentecostal de missões é um resgate efetivo do sacerdócio universal dos crentes. Uma última marca do modo de ser da missão pentecostal é a sua ênfase na centralidade da Bíblia como sendo a Palavra escrita de Deus.
Portanto, o conceito de Missões na perspectiva pentecostal é o que tem motivado o reavivamento e o crescimento das igrejas pentecostais ao redor do globo, especialmente nos países do Terceiro Mundo. Isso é um eloqüente testemunho de que a forma de entender a Grande Comissão, por parte do povo que tem se aberto para o enchimento do Espírito Santo, tem operado em grande parte promovendo o Reino de Deus pelos quatro cantos da Terra.
Byron D. Klaus ainda apresenta uma consideração interessantíssima feita pelo célebre missiólogo pentecostal Melvin Hodges, que declarou que os pentecostais recebem esse nome “porque acreditam que o Espírito Santo virá aos crentes nos tempos atuais assim como veio aos discípulos no Dia de Pentecostes. Um encontro desse tipo resulta na presença poderosa do Espírito, que passa a assumir a liderança. O resultado também inclui manifestações evidentes do seu poder para redimir e para levar a efeito a missão de Deus”.
Muito relevante é o pensamento de John V. York, que, na obra Missões na era do Espírito Santo, declara que o conceito de missão na perspectiva dos pentecostais é definido a partir de seis paradigmas que enfatizam a identidade pentecostal.
Para esse missiólogo, que deu 25 anos de sua vida na missão na África, o primeiro paradigma refere-se ao fato de que os pentecostais acreditam que o Espírito Santo tem sido derramado sobre a Igreja como um revestimento de poder para discipulado das nações.
Em segundo lugar, a experiência pentecostal resulta na convicção do pecado. Quando as igrejas não crescem, a abordagem pentecostal desse problema é mais freqüentemente espiritual do que metodológica: os crentes jejuam, oram e partem em busca dos perdidos em seu meio até que algo mude.
O terceiro paradigma é uma forte identificação com os pobres, os sofredores e os marginalizados da sociedade. Um quarto aspecto dos pentecostais reside no fato de que eles têm sido sempre o povo dos milagres. Para York, em geral, os pentecostais enxergam seu próprio movimento como algo que veio para corrigir: no sentido de restaurar na Igreja o senso do sobrenatural roubado pelo Iluminismo. E, nessa perspectiva, outro padrão é que os pentecostais esperam que haja crescimento. Outro aspecto do paradigma pentecostal de missões é um resgate efetivo do sacerdócio universal dos crentes. Uma última marca do modo de ser da missão pentecostal é a sua ênfase na centralidade da Bíblia como sendo a Palavra escrita de Deus.
Portanto, o conceito de Missões na perspectiva pentecostal é o que tem motivado o reavivamento e o crescimento das igrejas pentecostais ao redor do globo, especialmente nos países do Terceiro Mundo. Isso é um eloqüente testemunho de que a forma de entender a Grande Comissão, por parte do povo que tem se aberto para o enchimento do Espírito Santo, tem operado em grande parte promovendo o Reino de Deus pelos quatro cantos da Terra.
David Barret informa que o Movimento Pentecostal/Carismático cresceu de 16 milhões, em 1945, para 405 milhões, até 1990. Devemos glorificar a Deus, com humildade e com senso de responsabilidade por Jerusalém, por nossa Judéia, por nossa Samaria e até pelos confins da Terra, mas podemos ser motivados apenas pela verdade de que as dez maiores igrejas no mundo são pentecostais.
Em Cristo,Leonardo Araújo